SEGUNDA EDIÇÃO

turma 1

A primeira turma da segunda edição aconteceu nos dias 21, 22, 28 e 29 de Maio no Mercado Sul, em Taguatinga.

com Âmbar Moura, Diana Salu, Ernesto Nunes, Pietra Sousa e Yná Kabe Rodríguez

TURMA 1

MÓDULO 1

Diana Salu

Transferir-se: a xérox é uma máquina de multiplicar

Durante este encontro veremos alguns formatos e tipos de fanzines, experimentando o exercício da cópia, da multiplicação. Criar e copiar, então copiar a cópia e trocar e intervir e voltar a copiar. Processos de transferência para o papel e de umes para outres, embaralhando autorias e descobrindo o que a intervenção e a cópia podem trazer de novo para o processo autoral. Nos misturar coletivamente e através dessa mistura descobrir outros caminhos de subjetividade.

MÓDULO 2

Pietra Sousa

(des) Encante-se através da Boca

Se entre a oralidade e a escrita estamos, podemos então reinventar mundos ou até construí-los do zero.

 

A oficina é pensada para edificar os diversos mundos dos sonhos e das memórias,  em palavras paridas no mundo. É importante, pois, ressaltar a etimologia do termo da autora, a “oralitura” conserva em si seu valor de “letra”, literatura. Portanto, é entendida como “rasura da linguagem, alteração significante, constitutiva da alteridade dos sujeitos, das culturas e de suas representações simbólicas.’ (MARTINS, 2001, p. 83).

MÓDULO 3

Ernesto Nunes

Nomear-se: ficções e narrativas de existência

Experimentar e brincar com as narrativas do “Eu”, entendendo o nome como território de afirmação da subjetividade, de resistência e plasticidade. Refletindo sobre a potência de se nomear, sobre a ficção em torno das narrativas cisgêneras de nomeação, as possibilidades de invenção de si e do mundo a partir do próprio nome.

MÓDULO 4

Âmbar Moura

Zine-se: experimentações para narrativas de si

A oficina propõe encarar a zine, enquanto parte de quem a produz; a construção subjetiva sobre o material, a bricolagem, a escrita. Pode-se dizer que é uma proposta performática sobre o suporte, onde o que se concretiza em zine é resultado de um processo que é anterior, de presença em execução  e contínuo em seus desdobramento, de rastros deixados como fragmento simbólico desta pessoa e a suas narrativa.

MÓDULO 5

Yná Kabe Rodríguez

Imprimir-se

Partindo de uma aproximação do corpo com a máquina, a oficina Imprimir-se propõe usar as ferramentas de produção gráfica (zine) como ferramentas de investigação das subjetividades e vivências de um corpo trans na sociedade. Iremos conversar sobre o processo de impressão, tanto técnica e conceitualmente, experimentando problemas e soluções gráficas, não necessariamente nessa ordem, em busca de aproximar a experiência da página com a experiência do corpo trans.

 

zine = trans {página = corpo (conceito [diagramação*transgênero])}

MÓDULO 6

Diana Salu

Reunir-se e montar-se: como é o corpo da zine?

A oficina irá focar nas escolhas de projeto gráfico das publicações de cada participante. A partir de uma curadoria do que foi desenvolvido nas outras oficinas, cada participante irá trabalhar em fechar a sua publicação final, pensando nas escolhas de materiais, formatos, elementos visuais, textuais bem como a coesão, a narrativa e o corpo da zine como um todo. Em um ambiente de troca, iremos conversar sobre os resultados e o processo geral, observando o que mudou, o que se manteve  e quais foram as escolhas tomadas no percurso.

SARAU TRANSZINE-SE

Equipe transzine-se, participante e convidades

Encerrando a primeira turma, acontece no último dia o Sarau Transzine-se, aberto a todes! O Sarau é um espaço para troca e venda das zines criadas durante o laboratório, leituras de textos, apresentações de participantes e convidades, conversa e celebração e festa!

A programação completa do sarau será atualizada em breve.