II TURMA: ESCRITA
“É a boca que escreve?”
com Castiel Vitorino Brasileiro, Diana Salu e Ernesto Nunes
A turma ESCRITA terá como tema a escrita e es participantes serão convidades a explorar diferentes ferramentas narrativas e poéticas dentro dos vários campos da escrita. Ao final do módulo cada participante terá desenvolvido uma publicação a partir dos exercícios, referências e discussões trabalhadas em aula.
arte educadories
Castiel Vitorino Brasileiro
Castiel Vitorino Brasileiro (1996). Artista plástica, escritora e psicóloga clínica formada na Universidade Federal do Espírito Santo. Mestra em psicologia clínica pela PUC-SP. Em sua prática multidisciplinar, Castiel estuda o mistério entre vida e morte, a chamada Transmutação, e as formas de se locomover entre essas zonas existenciais. Seu pertencimento familiar na diáspora Bantu-brasileira é o fundamento articulado em suas pesquisas sobre medicinas e espiritualidade interespecífica (entre formas de vidas diferentes). Castiel é autora do livro “Quando o sol aqui não mais brilhar: a falência da negritude” ( 2022), e participou de exposições coletivas e individuais no Brasil, nacionais e internacionais. Sua mais recente exposição individual aconteceu na cidade de Nova York, com o título de “Relembre-se de Quando Conversamos sobre o nosso Reencontro” na galeria que te representa, a Mendes Woods. E Castiel é uma das artistas a participar da próxima 35 Bienal de São Paulo. Atualmente desenvolve o projeto de longa duração “Kalunga: a origem das espécies”.
Diana Salu
De Brasília. Artista trans/mídia e poeta. Também é designer e produtora. Uma das fundadoras da MÊS Editora, em ação de 2013-2017. Idealizadora da “Dente – feira de publicações”. Autora do livro “Cartas Para Ninguém” (2019-2021, padê editorial), premiado no Troféu HQMIX 2020 e da hq “Então Você Quer Escrever Personagens Trans?”, indicado ao Troféu HQMIX 2021. Idealizadora e coordenadora do “Transzine-se: Laboratório de fanzines”. Em 2023 lançou pela editora Jandaíra seu novo livro, Profecia, que reúne poemas criados entre 2019 e 2023, atravessando o período da pandemia e seus desdobramentos. Selecionada para a residência Arte do Amanhã, pelo Museu do Amanhã, desenvolve em conjunto com Francisco Rio o trabalho imersivo “Acolher Destruir o Tempo”. Em 2024 recebeu, pelo seu trabalho e atuação, o prêmio Jorge Lafond do Distrito Drag na categoria Narrativas Dissidentes.
Ernesto Nunes
Ernesto, ateu não praticante, anarco dissidente, investigador esquizoanalista, psicólogo clínico, mestre em psicologia do desenvolvimento humano pela UnB. Em constante flerte com linguagens artísticas e de produção escrita. Organizador do grupo terapêutico transcentrado, MoLoTov. Pesquisador dos processos de subjetividade e contra hegemonia. Pesquisador de infâncias e transgeneridade.
Este projeto foi/é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.